sábado, 5 de abril de 2008

Para quando - Felipe Sandrin

Das desculpas não pedidas, houve quem mesmo assim perdoou.
Houve aquele em busca, daquela que amor despertou

Diga que sou eu quem lhe abriga
Finja não entender o porquê de ambos sermos donos da culpa

Onde os pecados moram vizinhos do prazer.
Que sejamos um ao outro reino de incertezas
Incontidos e velhos conhecidos do que deixamos de ser.

Dos beijos que doamos
Carentes de afetos
Sejamos inesgotáveis.
Inspiração a aqueles que esperam

Para só assim:
Quando não soubermos onde estamos
Estarmos bem.
Quando não soubermos para onde vamosEstarmos indo um para o outro

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